Lançamento oficial do Instituto Jackson Lago

Publicado em 20/03/2012 por ricardosantos

Ex-governador Jackson Lago, ao lado da sua esposa Clay Lago

Convite:

Tendo em vista a relevância de Jackson Lago para a história política do Maranhão e do Brasil, o Instituto Jackson Lago comunica e convida os amigos, amigas, colaboradores e simpatizantes do governador para seu lançamento oficial, a ser realizado dia 4 de abril de 2012, quarta-feira, às 19h, no Auditório da OAB-MA, com a seguinte programação:

1. Posse da Diretoria e Coordenadores do Instituto;

2. Apresentação “Jackson Lago – Fios da História”

3. Lançamento do edital de concurso público para escolha da marca do Instituto;

4. “Diálogos Jackson Lago”, 1ª edição, inaugurando as atividades do Instituto, com palestra do historiador Marco Antonio Villa, pesquisador, professor da UFSCar, articulista e comentarista em jornais e TV.

Atenciosamente,

Clay Lago

Presidente do Instituto Jackson Lago

http://www.jornalpequeno.com.br/blog/ricardosantos/?p=16244

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“O MAL DE TODO SABIDO É ACHAR QUE OS OUTROS SÃO TOLOS.”

Como se observa nos jornais locais, os interventores do PDT do Maranhão são malacos na arte de sofismar. No artigo publicado na página 2 do Estado do Maranhão, edição de hoje, o interventor presidente declara “nós vamos sair pra poder negociar. Secretário que é pretenso não pode ficar aí, porque, senão, parece que já estamos de decisão tomada. E não estamos. Pode ser que o PDT ainda venha a apoiar o prefeito João Castelo, mas dessa vez será o partido, não algumas pessoas”. Ora, o prazo legal para quem deseja ser candidato nas eleições desse ano, expira-se seis meses antes das eleições de 7 de outubro próximo. Desta forma para não se tornar inelegível, os secretários, presidentes de fundações e empresas públicas do governo Castelo, devem deixar o cargo até o dia 6 de abril, coincidentemente Sexta Feira da Paixão. Pasmem os senhores! Como exclamava o ex Dep. Rubem Brito da tribuna da Assembléia Legislativa ao iniciar seus discursos. Diante de tamanhas artimanhas o Jornal Pequeno de ontem cantava a bola, do que hoje os interventores do PDT do Maranhão declaram no oficioso do sarneisismo, já farejando o “enxofre da catinga da oligarquia Sarney”.

A seguir links dos jornais supra citados

.http://www.jornalpequeno.com.br/2012/3/14/a-genetica-e-a-catinga-190435.htm

http://imirante.globo.com/oestadoma/online/15032012/

 

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Blog do Caju

 

 

 

http://www.jornalpequeno.com.br/blog/caju/?p=5126

 

 

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Opinião Trabalhista

Esbulho

Após quase um mês do esbulho que provocou um estado de incredulidade nas companheiras e companheiros de nosso Partido, o PDT vive momentos de muitas incertezas e insegurança. Afinal, o Partido maranhense foi vítima de um “canetaço” do atual presidente nacional, Sr. Carlos Lupi, e do secretário nacional, Sr. Manoel Dias, que não tiveram a mínima postura recomendada a um dirigente nacional de um partido que se diz democrático. Muitos nos perguntam a razão para tal fatídica decisão. Se havíamos reorganizado o Partido, de forma coletiva, ou seja, com a participação de todos, inclusive dos nossos adversários (os atuais oportunistas de plantão), conseguido um resultado invejável de estar presente em 211 dos nossos 217 municípios, de realizar filiações importantes e com potencial eleitoral futuro, de devolver a auto-estima e semear a esperança em nossa(o)s companheira(o)s? Não há como negar que tudo isto não passa de uma retaliação por nosso comportamento durante a crise que atingiu em cheio o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), alguns de seus assessores e o próprio ministro, que acabou sendo demitido no dia 04/12/2011. Desde que assumiu o MTE, o PDT tem sido atrelado a esse órgão com a nomeação de pedetistas, a exemplo de nosso estado, assim como a realização de inúmeros convênios com entidades, secretarias estaduais e municipais e ONGs, muitos dos quais estão sendo objeto de investigação e confirmação de irregularidades conforme recente relatório da Controladoria Geral da União. Algo muito diferente do comportamento do ex-governador Brizola, que sempre soube distinguir e separar o papel de um dirigente partidário de um dirigente executivo! Como não são líderes de representatividade política maior, aqueles senhores baseiam-se no controle cartorial do partido. Vão nomeando Comissões Provisórias pelo Brasil afora, com seus vassalos à frente do partido para que façam tudo dentro “dos conformes e da confiança”. E, assim, vão fazendo o PDT transfigurar-se, a cada dia, num partido de negócios e distante de suas origens e propósitos. É a iconoclastia, ou seja, a destruição das verdadeiras tradições de nosso partido, cujos princípios e ideais estão enraizados na luta pela democracia, liberdade e justiça social. O PDT, goste-se de mais ou de menos, sempre pautou-se pela correção cívica de seus líderes. O Brizola foi um dos brasileiros mais investigados e perseguidos desse país, antes, durante e após a Ditadura Militar. Nunca encontraram nada que o desabone. E tinha o maior adversário que um político brasileiro possa ter: o império das comunicações Rede Globo. 
Que posso dizer à(ao)s nossas companheira(o)s neste exato momento? Que sigam em frente, continuem com os seus trabalhos e, de cabeça erguida, enfrentem esta situação e não desistam de seus projetos municipais. Estamos tomando as nossas providências com o recurso a ser entregue à Executiva Nacional para que essa absurda situação seja revertida, que se prorrogue a Comissão Provisória que priorizava o trabalho coletivo e que se convoque a Convenção. Igualmente estamos vigilantes quanto aos atos partidários dessa atual Comissão Provisória e denunciaremos qualquer alteração do que foi feito até aqui. Os atuais dirigentes nomeados pelo “canetaço” da hipocrisia não tem legitimidade, estão aí a exercer um papel triste na história de nosso Partido. Vamos aguardar até onde irão com falsas homenagens ao nosso líder Jackson Lago. E, como sabem, por uma questão de honra, também estamos vigilantes quanto aos últimos atos de dirigente partidário feitos pelo nosso ex-governador Jackson Lago. Caxias é algo simbólico para todos nós. Trata-se de seguir sua orientação de deixar que o partido fique nas mãos daqueles que não lhe deram às costas no momento em que mais precisava. Todos sabem que o atual prefeito caxiense está no PDT por conveniência, não apoiou nenhum de nossos candidatos e tem o pé direito no sarneyísmo e o pé esquerdo no reinaldismo. Cabe relembrar que, na reorganização de nosso partido, procuramos seguir uma linha de não expulsar nenhum destes que tiveram indigno comportamento, mas tivemos condescendência ao entregar os destinos de nosso Partido a quem melhor assumiu e cumpriu com os compromissos e deveres partidários, ou seja, àqueles que não dobraram suas espinhas dorsais ao poder econômico e à traição. Sei que os atuais nomeados pelo “canetaço” esforçam-se a exercer um papel de “gestores” e falam de “unidade”, numa tremenda homenagem ao cinismo. Logo eles que provocaram a dissensão, perjuram aos quatro cantos a respeito de nosso papel à frente dos trabalhos de reorganização partidária e confundem a relação com os outros partidos com adesão e atendimento de seus interesses pessoais de mandato. 
Igor Lago
Membro do Diretório Nacional do PDT
11/03/2012.

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Igor Lago diz que PDT não está representado na Prefeitura de SLZ

 por 

Igor, observado por Clay Lago durante a coletiva (Foto: De Jesus/O Estado)

O ex-presidente da Comissão Provisória Estadual do PDT, Igor Lago, declarou, nesta quarta-feira (7), que o PDT não se pode considerar representado na administração João Castelo (PSDB).

Ele usou o argumento de que as nomeações de pedetistas para secretarias municipais são compromissos pessoais para defender que o partido deve lançar candidatura própria em São Luís nas eleições deste ano.

“Nós não estamos representados na administração João Castelo. O que há são participações individuais, como o próprio prefeito já frisou em algumas oportunidades. O prórprio Clodomir Paz, quando convidado pelo prefeito, fez questão de dizer que estava atendendo a um convite pessoal. Então, ele não foi nomeado secretário municipal representando o partido”, declarou.

Para Lago, o PDT precisa ter candidato para pode homenagear o ex-governador Jackson Lago.

“Nós não aceitamos que um partido como o PDT não tenha a oportunidade de homenagear o seu maior líder, o ex-governador Jackson Lago. E a melhor forma de homenagear o seu maior líder é apresentar uma candidatura própria”, disse.

O ex-presidente só não disse se a ex-vice prefeita de São Luís, Sandra Torres, concorda com esse posicionamento, já que ela faz parte do auto-denominado Comitê de Resistência Democrática “Jackson Lago”, defende candidatura própria em outubro, mas permanece na chefia da Coordenadoria da Mulher na Prefeitura de São Luís.

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COMITÊ DE RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA-PDT “CRD JACKSON LAGO” CONVITE

 

Em nome do CRD JACKSON LAGO, temos o prazer de convidar todos os companheiros identificados com causa da DEMOCRACIA PATIDÁRIA, para um ENCONTRO DE PLANEJAMENTO DA AÇÃO POLÍTICA PARTIDÁRIA DE 2012, com IGOR LAGO e outras lideranças trabalhistas. Seguido de uma ENTREVISTA COLETIVA, concedida pelo mesmo à imprensa maranhense.
Data: 07 de março de 2012(quarta feira)
ENCONTRO DE PLANEJAMENTO:
Hora: das 14:30h às 17:00hs
ENTREVISTA COLETIVA
Hora: das 17:00h às 18:00hs
Local: HOTEL SKINA PALACE
AV. Castelo Branco, São Francisco. (em frente à Praça da Igreja do São Francisco)
Venha debater com Igor e Clay Lago e demais militantes da causa da DEMOCRACIA.

1- A resistência à intervenção imposta ao PDT pelo Presidente Nacional do PDT, ex Ministro do Trabalho Carlos Lupi;
2- A prorrogação dos prazos já vencidos ou a vencer, dos mandatos das Comissõe Provisórias Municipais, inclusive da Comissão Provisória de Sâo Luís;
3- A marcação das datas de realização das CONVENÇÕES MUNICIPAIS e da CONVENÇÃO ESTADUAL;
4- A tese da candidatura própria ao cargo de prefeito de São Luís e no máximo de municípios onde for possível.

Sua participação é fundamental na reconquista da democracia partidária, abrindo imensas possibilidades de refundação do PDT.

São Luís, 02-03-12
Saudações Democráticas.
Clay Lago, Leo Costa e Moacir Feitosa
Coordenadores.

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PENSANDO 2012

 

 
por Abdelaziz Aboud Santos

As eleições de 2012, além de seu valor intrínseco, constituem-se em importante prévia para o pleito de 2014, razão pela qual todos os partidos que aspiram influir nos destinos do Maranhão estão mobilizando suas forças para participar do certame, com especial atenção para a capital maranhense.

 

Por onde deve caminhar o PDT nas eleições de São Luís? Apoiar o PSDB, como fez em 2008, no segundo turno e, neste caso, emprestar-lhe o vice, como querem uns poucos companheiros? Coligar-se com um bom número de partidos do campo progressista, aí, também, contentando-se com uma candidatura a vice? Ou lançar candidatura própria para recuperar o legado histórico do Partido, como entende o seio maduro da agremiação?

Vamos examinar cada uma das alternativas de per si: a primeira delas, coligar-se com o PSDB na provável candidatura à reeleição do Prefeito João Castelo, oferecendo-lhe o candidato a vice (se isso for do desejo do senhor Prefeito) a quem isto interessaria? Não falta ao PDT experiência de vice-prefeitura, daí que os eventuais benefícios dessa alternativa podem ser bem avaliados pelo conjunto dos companheiros.

Além disso, ao convidar filiados do PDT para compor o seu governo, o Prefeito tem deixado claro que o convite não se estende à Instituição, mas se limita ao convidado, razão pela qual, até onde percebo, o Partido não se sente partícipe da sua administração. Nem vamos aqui colocar lenha na fogueira ao registrar os descuidos de linguagem de S. Exa. ao afirmar em discursos repetidos que São Luís não tinha prefeitos desde o tempo de dona Gardênia.

Não difere muito da primeira a segunda opção, qual seja a de coligarmos com outros partidos do campo progressista, também aí oferecendo o vice (se quiserem). Neste caso, careceria conhecermos o titular da chapa, posto que há nomes que não merecem exame da parte do Partido. Claro que a (im) provável candidatura de Flávio Dino, atual campeão das pesquisas, obrigaria todos a repensarem suas posições. Parece-me, contudo, que Dino guarda suas intenções de voto numa grande gaveta para deles “usufruir” mais tarde. É natural que a morte prematura do seu filho – que todos lamentamos – exerça influência imponderável na sua decisão.

A candidatura própria, última alternativa a ser analisada, tem ganho a simpatia de muitos, senão da maioria dos companheiros, por alguns motivos: o PDT continua sendo o maior e mais organizado partido de esquerda do Maranhão e de São Luís; é depositário do legado de ter assumido quatro vezes a Prefeitura de São Luís, com administrações exitosas, inclusive, no caso do companheiro Jackson Lago, considerado três vezes o melhor prefeito de capitais do Brasil; reúne equipe com larga experiência de administração pública e conhecedora dos complexos problemas do município; dispõe de quadros de estatura política e moral para a disputa, entre eles, mas a eles não se restringindo, dra. Clay Lago, dr. Igor Lago, dr. Clodomir Paz, Prof. Moacir Feitosa, dra. Sandra Torres e o ex-ministro Edson Vidigal, este, aliás, testado recentemente em duas eleições majoritárias (governador e senador) com ótimo desempenho; o fato, já assinalado, de que a maioria dos militantes e de muitas das principais lideranças do Partido se inclinarem por esta opção.

Em qualquer dos casos, é absolutamente necessário, imprescindível mesmo, que o Partido busque eleger uma grande bancada de vereadores, que possa fiscalizar com correção e ética os atos do Prefeito eleito, além de propor projetos com o selo de nossa tradição histórica. Aqui, então, temos bons nomes com experiência parlamentar e dezenas de outros com razoável desempenho eleitoral.

O ano político de 2012 começou cedo, com movimentações tanto na seara da oposição como nos campos situacionistas. Como o PDT, diversos partidos vivenciam divergências internas que precisam ser superadas se quiserem influir no pleito municipal, falando uma linguagem única, ao invés de uma ou outra ala apenas comprometer-se com as táticas e estratégias para o próximo pleito.

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COMITÊ DE RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA-PDT “CRD JACKSON LAGO” CONVITE

Em nome do CRD JACKSON LAGO, temos o prazer de convidar todos os companheiros identificados com causa da DEMOCRACIA PATIDÁRIA, para um ENCONTRO DE PLANEJAMENTO DA AÇÃO POLÍTICA PARTIDÁRIA DE 2012, com IGOR LAGO e outras lideranças trabalhistas. Seguido de uma ENTREVISTA COLETIVA, concedida pelo mesmo à imprensa maranhense.
Data: 07 de março de 2012(quarta feira) 
ENCONTRO DE PLANEJAMENTO: 
Hora: das 14:30h às 17:00hs 
ENTREVISTA COLETIVA
Hora: das 17:00h às 18:00hs
Local: HOTEL SKINA PALACE
AV. Castelo Branco, São Francisco. (em frente à Praça da Igreja do São Francisco)
Venha debater com Igor e Clay Lago e demais militantes da causa da DEMOCRACIA.

1- A resistência à intervenção imposta ao PDT pelo Presidente Nacional do PDT, ex Ministro do Trabalho Carlos Lupi; 
2- A prorrogação dos prazos já vencidos ou a vencer, dos mandatos das Comissõe Provisórias Municipais, inclusive da Comissão Provisória de Sâo Luís;
3- A marcação das datas de realização das CONVENÇÕES MUNICIPAIS e da CONVENÇÃO ESTADUAL;
4- A tese da candidatura própria ao cargo de prefeito de São Luís e no máximo de municípios onde for possível.

Sua participação é fundamental na reconquista da democracia partidária, abrindo imensas possibilidades de refundação do PDT.

São Luís, 02-03-12
Saudações Democráticas.
Clay Lago, Leo Costa e Moacir Feitosa
Coordenadores.

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A vida não se resume a Comissão Provisória. Amanha vai ser outro dia. O minuto que passa não desperdicara’ o novo tempo que vem. A historia do PDT e’ maior que as ambições plantonistas. Precisamos resgatar junto ao Povo o Governo Interrompido. E’ nosso compromisso libertar o Povo do Maranhao não so’ do atraso social, mas também da pobreza política.

Edson Vidigal

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Carta de Igor Lago à Executiva Nacional do PDT

À Executiva Nacional do PDT

 

 

Presidente Sr. Carlos Lupi; 1º Vice-Presidente Deputado André Figueiredo; 2º Vice-Presidente Deputado Brizola Neto; Secretário Geral Nacional Sr. Manoel Dias; Secretário Adjunto Deputado Paulo Pereira; Tesoureiro Sr. Marcelo Panella; Consultor JurídicoPrefeito José Queiroz; Sec. de Relações Internacionais Deputado Vieira da Cunha; Sec. Adjunto de Relações Internacionais Vereador Márcio Bins; Vogal Deputada Cidinha Campos; Vogal Sra. Miguelina Vecchio; Líder no Senado Federal Senador Acir Gurgacz;Líder na Câmara Federal Deputado André Figueiredo; Vice-Presidente Regional Sul Sr.Alceu Collares; Vice-Presidente Regional Sudeste Prefeito Sérgio Vidigal; Vice-Presidente Regional Centro-Oeste Senador Cristovam Buarque; Vice-Presidente Regional NordesteSr. Ronaldo Lessa; Vice-Presidente Regional Norte Deputado Sebastião Bala Rocha; Vice-Presidente de Relações Institucionais Sr. Hélio Santos; Vice-Presidente de Relações Parlamentares Deputado Miro Teixeira; Secretário Nacional de Finanças Sr. Francisco Loureiro e Secretário Nacional de Divulgação e Propaganda Sr. Mário Heringer,

 

Senhoras e Senhores,

Companheiras e Companheiros,

 

 

Por meio desta venho, em primeiro lugar, manifestar a minha “profunda discordância”com a forma com que os senhores Carlos Lupi e Manoel Dias trataram a questão do Maranhão, no que se refere a não-prorrogação da última Comissão Provisória  ou a não-homologaçãoda Comissão Provisória deixada pelo ex-governador Jackson Lago, com a substituição do nome dele pelo meu ou de qualquer outro dos fundadores do partido maranhense, assim como anão-marcação da data de uma Convenção, para que o Partido tenha a oportunidade de escolher, democraticamente, os seus representantes(Apesar de todos os esforços empreendidos por meio de conversas telefônicas, pessoais e por cartas, estes senhores mostraram-se totalmente alheios às nossas legítimas reivindicações);

Segundo, manifestar o meu “não-reconhecimento” da nova Comissão Provisória, uma vez que foi feita por decisão autocrática do presidente Carlos Lupi, numa demonstração de profundo desrespeito à história de nosso partido, à maioria de seus líderes e militantes e ao próprio legado de nosso Jackson Lago. Essa decisão revela um tremendo descompromisso com as boas práticas partidárias, tão preconizadas em nosso Estatuto, e compromete, de forma catastrófica, os destinos de um partido democrático e popular com toda uma história de luta contra a Oligarquia Sarney. Não é demais dizer que, também, revela a natureza antidemocrática com que tem sido conduzida a nossa questão, já que a maioria de nosso partido não foi auscultada e, muito menos, respeitada. Para que se tenha uma adequada noção dessa Comissão formada pelos senhores Lupi e Manoel Dias, quatro dos cinco cargos da Executiva da Comissão, isto é, aqueles que tocam e administram o Partido, são pertencentes à minoria, o que revela um total desrespeito pela maioria de nosso Partido, um nítido exemplo de parcialidade e desequilíbrio por parte de quem tomou a fatídica decisão (Seria uma traição a todos os nossos princípios e valores de um Partido Democrático e Trabalhista, uma subserviência ao pragmatismo político, uma  resignação diante do mal feito, à lógica de que os fins justificam os meios  etc);

Terceiro, solicitar a “retirada” de meu nome da mesma, uma vez que não a reconheço pelas razões citadas acima, além de não poder participar de uma Comissão feita à revelia dos melhores valores cívicos, democráticos e republicanos. A decisão torna-se ainda mais insólita, senão trágica, quando nomeia-se para esta Comissão alguém de pouca representatividade política, que não participa das atividades partidárias, não contribuiu para a reorganização do Partido e, para cúmulo dos absurdos, ainda participa da última reunião do dia 30 de janeiro, com membros de nosso Partido e os senhores Lupi e Manoel Dias, na qual faltou com respeito e consideração a nossos companheiros e agrediu-me, covardemente, na frente do próprio presidente nacional do Partido.

Quartosolicitar à Executiva Nacional, baseado no artigo 88 de nosso Estatuto, Titulo VI, Das Disposições Gerais e Transitórias, Capítulo I, que diz: “Das decisões dos diversos órgãos partidários caberá recurso, no prazo máximo de 90(noventa) dias, “ex-officio” ou a pedido da parte prejudicada à Comissão Executiva Nacional  e, desta, em caráter terminativo, ao Diretório Nacional”, que a decisão “seja reavaliada por todos os membros desta Executiva Nacional com o intuito de referendá-la ou não”, a qual, para mim, em particular, é fruto da desinformação, da retaliação, da iconoclastia, bem como do que há de pior no exercício da política partidária, que é o não exercício da democracia interna.

Como um partido, que se diz democrático, pode atuar, a todo instante, de forma autoritária e decidir que uma minoria assuma as responsabilidades partidárias em detrimento da maioria?

O  artigo 12, de nosso Estatuto, no seu segundo parágrafo, diz: “As decisões serão tomadas, sempre que possível, por consenso e, se este não for alcançado, a minoria acatará a decisão da maioria, devendo todos trabalhar para sua aplicação prática”.

Os senhores citados no primeiro parágrafo demonstraram compromisso com esse artigo? Ou apenas basearam-se, de forma minimamente questionável, no artigo 56, referente à competência da Executiva Nacional que, dentre vários itens, o de letra k diz: “aprovar a nomeação de Comissões Provisórias Estaduais e a designação de delegados do Partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral”?

Cabe aqui perguntar se a Executiva Nacional de um partido verdadeiramente democrático não deveria pautar-se no artigo 12, citado acima, para cumprir, de forma democrática, com o item do artigo 56?

Não seria mais prudente e sensato uma postura de concordar com o que a maioria partidária deseja neste ou naquele estado, ao invés de pautar-se pela relação próxima de supostos dirigentes com o único intuito de obter apenas um controle cartorial de um partido político?

O que se faz nas mais diversas decisões coletivas de uma sociedade democrática, em seus grêmios estudantis, sindicatos, movimentos sociais e cívicos em geral, não é justamente essa simples praxe democrática que vem de longe e velhos tempos, espalhando-se pelo mundo, desde a Grécia e as terras nórdicas?

Poderá um partido político sobreviver às crescentes demandas de democracia, cidadania e mudanças da sociedade brasileira assumindo e cultivando tão reprováveis práticas?

Todos sabemos que o Brizola é insubstituível, mas porque não seguirmos o seu exemplo de dirigente partidário que, com toda a sua legitimidade política e histórica(não esqueçamos de sua fama de caudilho!) era sensível aos anseios das maiorias de nosso Partido?

São perguntas que não podem calar diante de nossa realidade partidária nacional.

Penso que a questão maranhense é crucial para o PDT.  É uma causa que expõe o Partido e revela a natureza de seus dirigentes. É uma espécie de fronteira para todos nós: Ou tomamos a consciência de que o nosso Partido tem e deve ser democrático (até para poder honrar com os valores do Trabalhismo!) ou aceitaremos que as razões de existência do mesmo mudaram e todos devem seguir os ditames da política convencional, fisiológica e descompromissada com os melhores valores civilizatórios.

 

Quando assumimos a presidência da Comissão Provisória do Maranhão, a convite da maioria de seus membros (8 de 11) em substituição ao nome do ex-governador Jackson Lago, falecido no dia 04 de abril de 2011, após esperar a homologação pela Comissão Permanente desta Executiva durante 56 dias, tratamos de reorganizar o Partido com a participação de todos os seus membros, seguindo os preceitos estatutários e da boa prática partidária. Tivemos êxito ao organizar o PDT em 211 dos 217 municípios maranhenses. Foi um trabalho árduo e coletivo. E, vale dizer, não contamos com nenhum apoio do PDT nacional, apesar de termos feito gestões junto ao Secretário Geral Nacional.

Após o falecimento de nosso principal e insubstituível líder, sempre considerei que o PDT maranhense estava à mercê de interesses alheios e de alguns membros de nosso próprio Partido que, a rigor, não tem projeto partidário maior, a não ser os seus próprios ligados ao imediatismo da política convencional,  como a aquisição de cargos, mandatos negociados que comprometem a vida partidária, adesismos de diversos matizes etc. Empreendi todos os esforços para reorganizar o PDT para que pudéssemos dialogar com os outros partidos do campo democrático e popular, baseados numa relação leal, sincera e cordial, sobre possíveis estratégias e alianças para as eleições de 2012, sem submissão, adesismos ou acertos de conveniência política e eleitoral.

Estes interesses tornaram-se mais evidentes, na medida em que organizávamos o partido e aproximava-se o fim da vigência de nossa Comissão Provisória (01 de dezembro de 2011).

Houve uma tentativa de se criar um ambiente de crise para que a nossa Comissão Provisória fosse terminada antes de seu tempo, algo que contornamos cuidadosamente em outubro, no Encontro Regional em Fortaleza, quando tivemos a oportunidade de contra-argumentar e acordar a prorrogação de nossa Comissão com os senhores Carlos Lupi, Manoel Dias e alguns membros da Comissão do PDT maranhense.

 

Quando surgiram as primeiras denúncias a respeito das relações impróprias dos ex-assessores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com ONGs e da famosa viagem ao Maranhão em dezembro de 2009 que, a rigor, foi (mal) organizada e feita com o intuito de privilegiar a candidatura a deputado federal do então jovem assessor do ministro Carlos Lupi, a nota do MTE citando o PDT do Maranhão e o ex-governador Jackson Lago como responsáveis pela viagem, assim como as declarações de cobrança do então presidente em exercício, deputado federal André Figueiredo, ficamos atentos diante da gravidade das mesmas e, quando procurados, demos declarações no sentido de colaborar para o esclarecimento dos fatos e, principalmente, repor a verdade, que está documentada nas declarações de contas de nosso Partido junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

Repito mais uma vez que o ex-governador Jackson Lago, cassado em abril de 2009, num conluio entre poderosos de Brasília para satisfazer a oligarquia Sarney e, diga-se de passagem, recebeu pouca ou nenhuma solidariedade dos dois principais dirigentes nacionais de seu próprio Partido, participou dessa viagem como convidado,  numa deferência a um ministro e presidente de seu Partido em viagem a trabalho ao Maranhão. A agenda foi organizada por sua assessoria que, volto a repetir, não somente mal organizou aquela viagem, como também mal justificou a cada tentativa quando do período da crise do MTE, o que expôs ainda mais o ministro.

No final do mês de novembro, demos conhecimento por meio de carta eletrônica (email) aos nossos companheiros e à sociedade em geral, das articulações feitas por dois membros bem relacionados do PDT maranhense (e apoiados, segundo os mesmos!) com aqueles do primeiro parágrafo, que divulgavam que a Executiva Nacional não renovaria a nossa Comissão. A repercussão dessa Carta fez com que o então ministro me telefonasse para dizer “que não tinha nada com aquilo e que estava tudo igual ao que fora acordado em Fortaleza”. Então, em comum acordo com ele, fiz uma segunda Carta, na qual relatava o seu telefonema com suas declarações.

No dia 02 de dezembro liguei para o Sr. Manoel Dias para cobrar a prorrogação da Comissão. Disse-me que a Executiva se reuniria na terça-feira seguinte para fazer a prorrogação e que estava tudo dentro da normalidade. No dia 03, ligo novamente para o Sr. Manoel Dias para sugerir a inclusão do nome do Sr. Edson Vidigal (após consultar vários membros de nosso Partido) na vaga de um deputado estadual que saíra recentemente de nosso Partido e que fazia parte da Comissão. Contudo, nem pude fazer a sugestão, pois o mesmo afirmara que havia uma mudança por parte da Executiva, que seria preciso ele ir ao Maranhão, etc. Nos prontificamos em recebê-lo mas, infelizmente, até o presente momento, o Sr. Manoel Dias não veio ao Maranhão. Ao contrário, e mal gastando as verbas partidárias, arcou com passagens para alguns companheiros membros e não-membros de nossa Comissão Estadual para dizer, abertamente, “que o Igor Lago não poderia ser mais presidente do Partido por suas declarações que contrariaram muito ao ministro”.

Após tomar conhecimento dessa grave e equivocada posição de nosso Secretário Geral, que deveria pautar-se pela imparcialidade e isenção, a fim de poder avaliar a situação e decidir com mais fundamento, restou-me aguardar o cumprimento de sua promessa de vinda ao Maranhão para conhecer a nossa realidade partidária.

Também tive a iniciativa de ligar duas vezes para o Sr. Carlos Lupi, então ministro, no mesmo dia 03 de dezembro, contei-lhe do telefonema ao Manoel Dias e da nova decisão, disse-me que não tinha conhecimento e, a última, no dia 17 de dezembro, quando disse ao já ex-ministro que não estava apenas defendendo os interesses maiores do Partido mas, a honra e o legado do nosso ex-governador Jackson Lago, e que tudo aquilo parecia ser uma grande retaliação por nossa posição de defender o esclarecimento dos fatos durante a crise do MTE.

 

Estabelecido o impasse da prorrogação ou não de nossa Comissão, alguns companheiros tomaram a iniciativa de escrever uma Carta à Executiva Nacional, pregando o bom senso, o diálogo, a prorrogação da Comissão sem exclusão de nenhum nome e a marcação de uma Convenção, a qual foi assinada por Neiva Moreira, Clay Lago, Reginaldo Telles e todos os membros fundadores de nosso Partido, a grande maioria de prefeitos e ex-prefeitos, dois dos três deputados estaduais, pela maioria dos representantes dos movimentos de nosso Partido, pela maioria dos presidentes de Diretórios e Comissões Provisórias Municipais, ex-secretários estaduais e municipais etc, a qual foi entregue pelo ex-deputado federal Wagner Lago na sede do PDT nacional no dia 20 de dezembro (Infelizmente a essa Carta não foi dada a devida importância, pois o já presidente Lupi não a havia lido, conforme sua declaração na reunião do dia 30 de janeiro!). Também tive a iniciativa de escrever uma Carta à Executiva Nacional formalizando todas as nossas posições, assim como a própria Clay Lago que, numa Carta muito lúcida e simbólica, preconizava pela altivez, consideração e respeito ao nosso Partido.

Apesar de todas essas iniciativas, além das outras realizadas pelos mais diversos líderes e militantes de nosso Partido, da reunião do Diretório Nacional no dia 30 de janeiro, da reunião após esta última com os senhores Carlos Lupi, Manoel Dias e alguns membros de nosso Partido, confirmou-se o “esbulho” no último dia 16 de fevereiro, ao  constatarmos a formalização da nova Comissão Provisória junto ao sítio eletrônico do TRE com data retroativa a 02 de dezembro de 2011.

Sentimos, ao igual que a maioria de nosso Partido, um verdadeiro golpe, uma traição, um desrespeito e uma desconsideração imensuráveis ao legado de Jackson Lago, a seus fundadores, à maioria de seus líderes e militantes, às boas práticas e virtudes de um Partido democrático e popular.

Espero que, diante do exposto acima, todos os membros desta Executiva Nacional tenham percebido a real dimensão da nossa causa, simbólica para todo o Partido.

Desejo altivez e coragem para corrigir esta decisão que macula a imagem de nosso Partido e, aos olhos de nossos líderes, militantes e da sociedade, configura-se nada mais como uma verdadeira RETALIAÇÃO.

Saudações Trabalhistas!

Igor Lago

Presidente da Comissão Provisória Estadual do PDT do Maranhão entre o dia 06/06 e 01/12/2011.

Membro do Diretório Nacional do PDT.

23 de fevereiro de 2012. 

 

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